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sábado, 31 de março de 2007

Guarda Cardoso



Mais uma personage que acaba de vos ser apresentada, neste caso, o Garda Cardoso. Espero que gostem dele...

sexta-feira, 30 de março de 2007

Estadia no Hospital

Depois de uma bela estadia no hospital, estava completamente esgotado. Esta vida de doente não é para mim. Acordar zonzo por causa dos medicamentos, tomar um duche numa casa de banho em que o chuveiro apenas funciona depois de uma martelada, água fria e ferrugenta, e ensaboar-me com um pedaço de sabão macaco. Devo dizer que pelo menos no que se refere ao champô, não se pode reclamar, porque havia uma vasta quantidade de alternativas à escolha do freguês, quer dizer, do paciente. De facto, havia amostras promocionais de todas as marcas de champô, o que me faz pensar que existe alguém com a função específica de andar a roubar as caixas do correio da vizinhança.

Realmente os gestores deste hospital são uma pessoas abençoadas. Não havia papel higiénico, mas tínhamos sempre o jornal da semana anterior que, além de nos limpar... a alma, também nos cultivava o espírito. Só é pena ficar com o rabo todo gatafunhado com as notícias e fotografias do dia. Além de que não podia emprestar o jornal ao colega de quarto. Bem... não se pode ter tudo.

Em suma, tratava-se de uma casa de banho bastante boa, principalmente se eu tivesse as orelhas grandes, um rabo comprido e gostasse de queijo.

Adiante... O que interessa é que consegui sair vivo daquele matadouro. Quero é ir para casa para ver se descanso um pouco, porque amanhã já tenho de ir trabalhar.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Nota do Autor

Caros amigos,

Agora que termina o capitulo 1 do romance cor de rosa, do qual já conhecem algumas personagens, nomeadamente o Joaquim, a Guarda Joaninha e o Chefe Cardoso, importa esclarecer alguns pontos que nos parecem pertinentes:

1º - Este é um blog que não vai falar de sexo (metade dos visitantes desligaram o blog neste momento), nem vamos apresentar fotos de gajas mamalhudas nuas com fio dental. Quer dizer... Depende... Tudo depende do Joaquim e das outras personagens que ainda não vos foram apresentadas. Se na historia houver sexo, nós, como bons defensores da verdade, podemos referir uma ou outra cambalhota dada pelas várias personagens.

2º - Neste blog não vamos mostrar o vídeo da Elsa Raposo com o seu amigo Mário, nem o vídeo da Pamela Anderson ou da Paris Hilton, nem fotos do Cristiano Ronaldo nu (mais 25% dos visitantes desistiram de ler o resto do blog). Já agora, caso exista alguém que tenha os ditos vídeos, pode enviar-me por e-mail (menos as fotos do Cristiano Ronaldo nu).

3º - O blog não tem como objectivo elogiar o humor dos Gatos Fedorentos ou criticar o novo programa do Herman José (a partir deste ponto não há mais ninguém a ler isto, pelo que posso escrever o que quiser que ninguém vai saber).

4º - O blog não tem como objectivo apresentar os pensamentos mais elevados e sofisticados do momento, tipo, sei lá, a Tertúlia Cor de Rosa, o blog do Pacheco Pereira ou o programa do Soares (agora é que não há mais ninguém a ler. A minha esposa acabou de desligar o computador).

5º - Neste blog não se vai falar de futebol. Nem sei se o Joaquim é do Benfica (SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, Glorioso, SLB, Glorioso, SLB), do Sporting ou do Porto. Nós nem sabemos se é português ou brasileiro e se é do Fluminense ou do Flamengo.

Então, se não se vai falar de sexo, dos Gatos Fedorentos, do Soares e não tem o vídeo da Elsa Raposo, do que é que se vai falar?, perguntam vocês off-line.

Vai-se falar de uma pessoa super banal, o Joaquim, na procura incessante do amor da sua vida.

Ah bem..., respondem todos. Estávamos a ver que não valia a pena ler este blog...

Aniversário do Autor


Desejem um feliz aniversário ao autor. Ele não merece, mas vai ficar todo contente...

quarta-feira, 28 de março de 2007

Sinopse do Capítulo 1

Terminado o capitulo 1, impõe-se um breve resumo da história até ao momento.

No entanto, o resumo não dispensa a leitura atenta de todos os posts publicados que, como verão, têm muitos pontos de interesse.

Joaquim, o nosso herói, acorda para mais um banal dia de trabalho. Tudo decorre dentro da normalidade até que, no autocarro, se encontra sentada à sua frente uma moça que deixou Joaquim enfeitiçado.

Depois de decidir falar com a rapariga, fecha os olhos, respira fundo e pergunta-lhe o nome.

Inesperadamente, quando abre os olhos vê à sua frente uma velha que lhe dá com uma bengala na cabeça.

Apesar do pedido de desculpas, a senhora chama a polícia e obriga Joaquim a ir à esquadra.

Ao levantar-se do banco do autocarro, Joaquim verifica que tem no colo um lenço bordado com a letra M, lenço este que tinha a certeza pertencer à sua amada.

Já na esquadra, Joaquim apanhou um susto quando soube que a senhora que o acusava de ofender a sua honra se chamava Maria Manuela.

Só mais tarde descobriu que o lenço, afinal, não pertencia à velha cascavel, tendo apanhado uns socos valentes da Guarda Joaninha por ter sugerido que o lenço era de tão reputada senhora.

Joaquim tinha o olho negro e quatro costelas partidas, mas isso não o preocupava. A sua única preocupação era encontrar a mulher da sua vida...

terça-feira, 27 de março de 2007

O Culpado



Pois é, meus amigos, aqui está o culpado desta grande trapalhada...

Se não fosse este cão a pôr-se à frente do autocarro, o Joaquim não se tinha metido em sarilhos...

Uma personagem desta importância merece um nome à altura.

Ajude-nos a escolher um nome adequado.

Sugerimos "Carcaças"...

segunda-feira, 26 de março de 2007

Afinal o lenço...

Já acordado, o agente Cardoso teve pena de mim, retirou a queixa da velha, que continuava a insultar-me, e mandou-me ir ao hospital curar o olho negro e o nariz partido fruto da simpatia e delicadeza da agente Joaninha.

Muito triste, agradeci ao Chefe Cardoso, despedi-me e disse à velha, quer dizer, à senhora de idade chamada dona Maria Manuela,

- Dona Maria Manuela, peço desculpa pelo incomodo causado e tome o lenço que perdeu no autocarro.

A velha tonta perdeu totalmente as estribeiras. Só faltou bater-me.

- Mas esse lenço não é meu. Acha que tenho idade para andar com lenços de seda bordados e cheios de perfume? Acha que eu sou alguma galdéria? Está a ver senhor guarda, já está a ofender-me outra vez...

A guarda Joaninha ficou de tal modo revoltada que me deu um soco tão grande que fiquei uma semana internado no hospital. Estava tão feliz por o lenço não ser da cascavel que as quatro costelas partidas nada me doíam. Só pensava numa forma de poder encontrar aquela deusa e, tal como nas histórias de príncipes e fadas, casar, ter muitos filhos e viver feliz para sempre...

domingo, 25 de março de 2007

Joaquim, o desejado


Conforme combinado, cá está o nosso herói Joaquim.

Caso goste ou não do Joaquim, não deixe de dar a sua opinião nos comentários.

sábado, 24 de março de 2007

Maria escreve-se com M

Para repôr a calma na esquadra, o guarda Cardoso interrompe,

- Vamos a ter calma. Dona Maria Manuela, assine aqui o papelinho da queixa para este meliante ir para o xelindró.

- Maria? Mas Maria escreve-se com M - digo eu todo assustado.

- Claro que se escreve com um M - responde o guarda Cardoso - Além de mal educado ainda é burro...

Eu estava em pânico. Tinha de insistir no assunto,

- Mas tem a certeza que esta senhora se chama Maria?

O guarda Cardoso estava e ficar nervoso e respondeu de imediato,

- Claro que tenho a certeza. Trabalho nesta esquadra há trinta anos e desde essa altura que conheço esta senhora e sempre se chamou Maria Manuela...

- Manuela também se escreve com M... - digo com um ar desesperado.

- E olhe que conheço esta senhora muito bem. Vem cá quase todos os dias com um vagabundo diferente. E desde que o marido faleceu ainda vem mais - continuou o agente.

A minha cara já tinha ficado de todas as cores possíveis e imaginárias desde que descobri que o M do lenço de seda era de uma velha que dizia que eu tinha tentado violentá-la. Não aguentei. Acabei por desmaiar. A partir daí só me lembro de ver a agente Joaninha em cima de mim a tentar acordar-me. Acho que o objectivo dela não era acordar-me, mas vingar-se daquilo que a velha dizia a meu respeito.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Notícia de última hora

Depois de muita insistência, conseguimos convencer o Joaquim a visitar o blog Romance Cor de Rosa.

Não perca, em directo e em exclusivo, as primeiras imagens do nosso herói na próximo Domingo a partir das 14 horas.

Esquadra de Polícia

Mesmo depois de pedir desculpa àquela chata, tive mesmo de ir à polícia. Ao entrar na esquadra, diz o guarda de serviço,

- Então, minha senhora, como vai? Como está desde ontem? De quem vem fazer queixa hoje?

Respondendo logo de seguida - Olhe senhor guarda Cardoso, foi este senhor que me ofendeu no autocarro. Começou a agarrar-se a mim...

- Ai se fosse comigo! - Diz a guarda que estava junto ao balcão da esquadra, continuando - Minha senhora, eles sabem com quem se metem. Se fosse comigo levava uma joelhada num sitio que eu cá sei que até via estrelas - Continua a guarda Joaninha, vociferando - Mas continue, minha senhora, que o guarda Cardoso está a ficar nervoso.

- Como estava a dizer, ele agarrou-me, ofendeu-me e se não fossem as pessoas que estavam no autocarro, não sei o que aconteceria - diz a víbora aos agentes da autoridade.

Eu nem me importava com o que a megera dizia. Só pensava na dona daquele lenço e na forma de descobrir onde a encontrar. Quando já estava quase na lua, pergunta o guarda Cardoso,

- Então, o que tem a dizer em sua defesa antes de ir para a cadeia ver o sol nascer aos quadradinhos? Você é um ordinário - e continua - Sabe minha senhora, esta mocidade de agora é uma vergonha. Mas sempre que aqui vêm parar faço questão de fazer algo por eles, ou seja, uma semana na prisão não faz mal a ninguém, antes pelo contrário. Então, o que diz em sua defesa?

Fiquei tão atrapalhado que nem uma palavra me saiu. Indignada por eu não dizer nada, a agente Joaninha interviu de novo,

- Pois é... Nem sequer se defende. Ai se fosse comigo... Se me tentassem violentar, acho que uma parte de si não ficava com muita saúde... Era cá uma joelhada que levava que não sei o que lhe aconteceria...

quinta-feira, 22 de março de 2007

O Lenço

- Então onde está a moça? - Pensei - E o anjinho? E o diabinho? Será que imaginei tudo isto? - A minha cabeça dava voltas e voltas e não sabia muito bem o que me estava a acontecer.

Enquanto estava nestes pensamentos, a velha continuava com os seus insultos,

- Seu ordinário. Não tem respeito por ninguém! - Gritava a velha cada vez mais alto - Perguntar-me o nome... Logo a mim que tenho idade para ser avó dele. O senhor tem de se responsabilizar pelas coisas que fez. Vamos à esquadra da polícia.

Ao me levantar do banco do autocarro para ir à esquadra verifiquei que tinha no meu colo um lenço de seda com uma letra bordada em cor-de-rosa. Era um M. Ao ver o lenço recomecei a ter esperança de que não estava completamente louco, que tudo, afinal, não tinha sido mera imaginação. Será este lenço daquela rapariga que passou a ser a razão do meu viver? Eu tinha a certeza que sim.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Amado Vs Odiado

Não se fala noutra coisa... Será o despertador o nosso fiél e amado amigo ou, por outro lado, será o pior dos seres odiado como Judas?

Se leva o seu despertador a passear com uma trela pelos jardins do seu bairro, vote em AMADO. Se a sua casa já não tem paredes de tanto levarem com o despertador, vote ODIADO.

A decisão é sua... Acho que não vou conseguir dormir até saber os resultados...

Raio da Velha

Depois deste pequeno incidente, a discussão entre o anjo e o diabinho voltou a animar-se.
Diz, então, o diabinho,

- Vês, eu não te disse? Nem sequer foi necessário lhe teres piscado o olho para ela saltar para cima de ti.

E lá vem o anjo, já em desespero de causa,

- Não sejas parvo, Joaquim. Aquilo foi pura coincidência. Ela veio para cima de ti por causa da travagem do autocarro provocado por um cão passar à frente, provavelmente obra do Demo - diz o anjinho benzendo-se, continuando - não acredites nesse malvado...

Ao fazer uma análise de tudo o que tinha acontecido é lógico que tinha de acreditar no diabinho. Foi, então, que decidi falar-lhe... Fechei os olhos por uns momentos para me concentrar, pensei e disse,

- Olá. Como se chama?

Qual não foi o meu espanto quando, logo depois de dizer esta simples e inocente frase, ainda antes de abrir os olhos, levei com um chapéu de chuva de uma velhota que apareceu sentada à minha frente.

Fernanda Serrano vs Lili Caneças

Num dos comentários ao "post" denominado "Sentado no Autocarro" foi sugerido que o preço do bilhete deveria estar indexado à beleza dos passageiros, nomeadamente referindo que o autocarro da Fernanda Serrano deveria originar uma facturação absurda.

Neste contexto, há uma questão que não pode deixar de ser colocada: preferia pagar para entrar no autocarro da Fernanda Serrano ou exigiria receber uma compensação para dar uma voltinha na camioneta da Lili Caneças?

Não deixe que os outros decidam por si nesta questão tão importante para o seu futuro!

Vote que nós vamos dando conta dos resultados...

terça-feira, 20 de março de 2007

Sentado no Autocarro

Então não é que quando estou na fila para apanhar o autocarro começa a chover? Logo hoje que parecia que iriamos ter um belo dia de Primavera. A minha sorte foi o autocarro só ter chegado atrasado vinte e cinco minutos.

Entrei, sentei-me e qual não foi o meu espanto quando vejo sentada à minha frente uma daquelas raparigas que nos fazem perder a respiração. Era o dia ideal para verificar se o efeito do desodorizante era o mesmo da publicidade. Será que ela saltaria para cima de mim? Com tanta gente no autocarro e de tão apertados que estavamos, começava a ter dúvidas daquilo que mais desejava. Morrer asfixiado com uma deusa em cima de mim, ou perder a oportunidade de tocar em tamanha beleza? Fiquei, então, em suspenso para ver o que acontecia.

Foi neste exacto momento que se alojaram em cima dos meus ombros, de um lado um anjo e do outro um diabinho.

Comecei logo a imaginar que estas duas personagens seriam a minha consciência. Era só o que me faltava acontecer.

Enquanto pensava, começou o diabinho,

- Joaquim, pisca-lhe o olho. Vê como ela olha para ti. Não percas esta oportunidade, porque gajas destas não encontras todos os dias. Uma brasa como esta é que queria lá no inferno. Se aquilo já é quente, com este vulcão...

E responde o anjinho com um ar muito aflito,

- Vá de retro Satanás! Não digas isso, seu malvado. Joaquim, está quieto! Tu és um bom rapaz e não faças disparates de que te venhas a arrepender mais tarde.

E recomeça o diabinho,

- Está calado seu maricas com asas. Joaquim, pisca-lhe o olho. Vais ver que se lhe piscares o olho ela salta para cima de ti. Não a deixes fugir. Com uma boazona destas até o patrão do anjinho perdia a cabeça.

Enquanto decorria esta conversa, um cão passa à frente do autocarro obrigando o motorista a fazer uma travagem brusca. Como resultado desta manobra perigosa, a rapariga que estava à minha frente veio parar ao meu colo.

- Desculpe, disse ela depois de um breve sorriso, voltando de seguida ao seu lugar.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Pequeno Almoço

Pois é... Lá tenho de me levantar para mais um dia completamente igual aos que já se seguiram. Agora vou tomar banho. Vocês não sabem o que é tomar banho no Inverno às seis da manhã. Bem..., quando saímos da água, aquilo é que é tremer de frio.

Já se faz tarde. Tenho de me despachar ou chego novamente atrasado ao trabalho. Tomo o pequeno almoço, quer dizer, engulo o pequeno almoço, não há tempo para mais. Corto o pão, ponho os sapatos na torradeira, lavo os dentes com mateiga, ponho a pasta de dentes nos sapatos, calço as torradas, ponho Nesquik na manteiga, engulo tudo e estou pronto para ir embora. Como vêem, sou uma pessoa muito sincronizada. Isto só se consegue ao fim de muitos anos. Não tentem fazer isto em casa sem a ajuda dos vossos pais.

Pego, então, a minha pasta e lá vou eu trabalhar. Só espero não me esquecer de comprar um novo despertador na hora de almoço.

E assim começou mais um dia. E a ver pelo que já se passou, não muito diferente dos anteriores. O melhor é ir trabalhar e deixar-me de lamúrias.

Questão do Autor

Quem nunca se sentiu como o nosso amigo Joaquim hoje ao acordar?

Eu próprio já me apeteceu pôr o despertador no micro-ondas para ver se aquela porcaria rebentava toda.

domingo, 18 de março de 2007

6 da manhã

Eram 6 da manhã quando aquele despertador desgraçado teve a lata de dar o ar da sua graça. Nunca gostei dele. Irrita-me aquela pontualidade britânica. Todos os dias, sempre à mesma hora, lá está ele a berrar desalmadamente até acordar toda a vizinhança.

Além disso, é um bruto, não tem modos. Acorda-me de forma brusca com aquele som que mais parece o alarme do Louvre depois de terem roubado a Mona Lisa. Poderia ser simpático e tocar uma música romântica que me embalasse em vez de me acordar.

Porque é que não é como a minha mãe em que lhe peço para me acordar e depois tem pena de o fazer, deixando-me a dormir até à hora de almoço? Um pouco de espírito maternal não faz mal a ninguém, nem mesmo a um despertador.

Lá estou eu a dar a ideia que gosto muito de dormir. Bem, não é verdade. Eu até acho que deveria ser possível chegarmos à cama, dormir cinco minutos e ficarmos com a energia suficiente para mais um dia. No resto do tempo até de manhã poderiamos fazer coisas muito interessantes, como por exemplo, ver televisão, ou jogar computador... Portanto, o problema não é gostar ou não de dormir muito. O que não gosto é de ser mandado de uma forma totalmente autoritária e arrogante como este despertador o faz. Não há uma palavra de incentivo, um reconhecimento, nada. É um insensível.

Mas devo dizer que este despertador tem muita força espiritual para conseguir sobreviver aos mais variados insultos que tanto ele como a sua familia são alvo. Isto para não falar da sua resistência fisica para suportar as minhas agressões. Tenho de reconhecer que a parede do meu quarto também sofre um pouco com as nossas desavenças.

Introdução

Um dia conheci um rapaz que tinha a vida mais banal do mundo.

Acordava todos os dias de madrugada para ir trabalhar, almoçava sempre no mesmo sítio, voltava para casa sempre à mesma hora, via os mesmos programas de televisão e ía dormir depois da novela das nove.

Tudo corria dentro desta banalidade até que um dia encontrou um lenço com um M bordado em cor de rosa. Mas é melhor começar pelo início...